O apaixonado projeta no objeto de sua paixão o ego ideal, forjado segundo o modelo onipotente do narcisismo infantil.
Lembremos que o amor primário é selvagem, quer devorar, possuir, controlar o objeto, negar qualquer diferença. Ao mesmo tempo, a plenitude do narcisismo primário exerce um fascínio, uma atração irresistível.
Ilusão de plenitude a ser reassegurada em um movimento compulsivo. Artigo: Relações amorosas: rupturas e elaborações
Podemos pensar esse objeto fantasmático, como algo ilusório, uma construção atravessada por construções incoscientes e regredidas
É esperado que exista uma certa fantasia ao se relacionar com o objeto amoroso e é esperado que isso ocorra. No entanto o artigo traz os inúmeros desdobramentos da idealização, do fusionamento e das relações com ideal de amor romântico.
Ideal esse que pode ser interpretado como: Existe um amor que irá me “salvar”, que dará conta das minhas faltas e que será perfeito.